Há 10 anos, às 13h45min do dia 15 de abril de 2011, o voo 90 da companhia aérea internacional Air Tramontana partiu do aeroporto de Lisboa com destino à cidade de São Paulo, no Brasil. A bordo estavam 180 passageiros e 15 membros da tripulação.

Pouco tempo após a decolagem, aconteceu um problema técnico que levou à queda do avião em pleno oceano atlântico. Todos os ocupantes perderam a vida, exceto por seis sobreviventes que foram resgatados depois de passarem 24 horas à deriva nas águas frias do oceano.

Os sobreviventes contaram aos investigadores que o avião começou a apresentar problemas logo após a decolagem. As luzes internas começaram a piscar e houve uma queda de energia. Logo depois, o piloto fez um anúncio pedindo para os passageiros se prepararem para uma aterrissagem de emergência.

Mas o pior estava por vir. O avião perdeu altitude rapidamente e caiu no oceano, deixando apenas alguns destroços espalhados pela superfície do mar como prova da sua existência. As equipes de busca e resgate foram imediatamente acionadas, mas o acidente foi tão violento que encontraram apenas seis sobreviventes.

A investigação mostrou que a causa do acidente foi uma falha estrutural do avião, que acabou levando à desintegração do mesmo durante o voo. A Air Tramontana foi multada e teve que fazer uma revisão completa de toda a sua frota. Desde então, a segurança aérea em todo o mundo tem sido aprimorada com medidas mais rigorosas de manutenção e inspeção.

Muitos anos se passaram desde aquele trágico episódio, mas as cicatrizes ainda permanecem. Familiares e amigos das vítimas continuam a se perguntar o que poderia ter sido feito para evitar a tragédia, e muitos ainda lutam para superar a perda de seus entes queridos.

O desastre do voo 90 deixou o mundo com uma lição importante: a segurança aérea não pode ser negligenciada. É preciso investir em tecnologia, treinamentos e equipamentos para garantir que todos os passageiros possam viajar com tranquilidade e segurança.

Em memória das vítimas do voo 90, que a tragédia sirva de lembrete constante de que a vida é frágil e deve ser valorizada a cada momento. Que possamos sempre honrar aqueles que perderam suas vidas nessa tragédia e que nunca se esqueçam do impacto que ela teve em todo o mundo.